terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Jogada de Furius e a Vingança de Mylor, pág 7


– Meu dever é assegurar que Potter, Weasley, Malfoy e Silvano sigam com vida – falou Snape severamente. – Não posso impedi-lo, pois assim, romperia com as virtudes de meu mentor. Apenas devo permanecer...
O patrono de Monomon saltou no ar, voando de rasante sob as cabeças de Alvo, Escórpio e Rosa. A coruja prateada girava em círculos ameaçadoramente, como um abutre a procura de sua carniça. Com uma manobra fenomenal, a ave deu um pinote e uma girada íngreme, mirando seu bico contra a corça de Snape e atacando...
Ambos os patronos, corça e coruja começaram a se engalfinhar de todas as maneiras possíveis. A coruja de Monomon voava astutamente em uma distância que impedia a corça de Snape de acertá-la. A cada mergulho calculista da coruja, a corça de Snape aproveitava para dar uma cabeçada com força ou uma patada letal. Conforme o andamento do duelo de patronos prosseguia cada criatura encantada parecia perder foco e forma. Pareciam mais fantasmagóricos e irreais, parecendo apenas um vapor incandescente.   
– Potter! – berrou a voz de Snape vindo da corça que aos poucos se desmaterializava do meio da briga com a coruja de Monomon. A cada cavalgada, cabeçada e ataque, uma frase com a voz de Snape ecoava pela floresta – Mantenha seus amigos seguros! – cabeçada – Não de ouvidos a nada que esses malucos da Sociedade da Serpente lhe disserem... – coice – Não preste atenção em NADA! – chute – Esses dois querem corrompê-lo, Potter!
E com alento final, a corça desapareceu. Poucos segundos depois, Monomon ordenou que sua coruja também desaparecesse. Um sorriso triunfante tomou seu rosto melancólico e sombrio. Com uma imensa sensação de prazer e desdém, Monomon falou para as árvores da Floresta Proibida:
– Estão vendo? – berrava, como se esperasse que alguém surgisse das sombras aplaudindo sua vitória contra o patrono de Snape. Algo que incomodara a Alvo, Escórpio e Rosa, que esperavam que alguém surgisse. – Eu venci o poderoso Severo Snape! Eu venci aquele que enganou o Lorde das Trevas durante anos! Vamos logo, insolentes – ele se virou bruscamente para os quatro. – Meu mestre finalmente os verá.  

Os cinco bruxos chegaram em menos de dez minutos a localidade onde ficavam as lesmas grudentas e mal cheirosas de Hagrid e a mais antiga árvore da Floresta Negra, a árvore presenteada por Merlim aos fundadores de Hogwarts. O primeiro ramo que originara toda aquela imensidão florestal que tomava todo o redor do castelo. Pouco antes da concretização dos desejos dos fundadores de Hogwarts, Rowena Ravenclaw, Merlim e o então arquiteto da escola se encontraram em uma clareira sombria a fria, sobre uma relva seca e desvirtuada. O mestre da natureza ou grande feiticeiro a fundadora da casa que levava seu nome e o fantástico artesão

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