terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Jogada de Furius e a Vingança de Mylor, pág 17

de seu avô estar sendo utilizando junto à palavra morto não lhe agradava muito. E Yaxley parecia muito certo de tudo o que dizia. 
– Cale a boca, seu verme! – urrou Yaxley furioso. – Ou terá o mesmo destino que seu avô, desgraçado! A morte!
Algo se movia, ao lado esquerdo de Alvo, por entre suas vestes, onde ele guardava sua varinha. Lentamente, a mão negra do Prof Silvano escorria por entre os lados, envolvendo a base da varinha com núcleo de coração de dragão de Alvo. Enquanto Yaxley falava ruidoso sobre seus planos de conquistar o mundo ao lado de seu senhor, Silvano se mostrava atento, tentando impedir que o Comensal da Morte notasse suas intenções. Estava escuro, a única luz do recinto provinha do caixão dourado, então Yaxley poderia não ver com clarividência a mão de Silvano. De supetão, o Prof Silvano arrancou a varinha de dentro das vestes de Alvo e a apontou para o inimigo.
Estupefaça! – berrou o professor apontando a varinha para Monomon. A ponta da varinha de Alvo clareou e um luminoso feixe de luz avermelhado brotou do artefato. Em uma velocidade incrível, digna de um feitiço conjurado por um auror, o feixe de luz atingiu o peitoril de Monomon, arremessando-o dois metros para trás. De modo que o professor controlado por Yaxley chocasse-se contra uma das pilastras de sustentação. Em seguida, Silvano mirou em Yaxley. – Estupefaça!
Protego – respondeu Yaxley, projetando um escudo invisível que o protegera do feitiço de Silvano. – Avada Kedavra!
Silvano saltou para a esquerda, o lado oposto ao dos garotos. A maldição de Yaxley atingiu a pilastra oposta que segurava o teto, provocando uma explosão e um estrondo, fazendo alguns pedaços de terra caírem sobre as cabeças dos bruxos. Silvano revidou a Maldição da Morte lançada por Yaxley. Um lampejo cor de rosa, irrompeu da varinha de Alvo passando a poucos milímetros do rabo de cavalo de Yaxley. Atingido algumas placas de pedra do chão.
– Há vinte anos eu fiz uma promessa! – berrou Silvano esquivando de mais uma saraivada de feitiços e maldições de Yaxley. – Eu disse que voltaríamos a nos encontrar, e duelaríamos! Eu vingarei Colin. Eu vingarei a minha mãe, que você torturou acusando-a de ladra! Expulso!
– Belas palavras – debochou Yaxley, esquivando. – Avada Kedavra!
A maldição de Yaxley novamente atingiu uma das pilastras, causando outra explosão.
– Não garotos! Para trás da pilastra. Se protejam! – advertiu Silvano quando Rosa e Escórpio fizeram menção em avançar contra Yaxley.
Os três primeiranistas correram para trás de uma pilastra ainda intacta. No duelo, Silvano e Yaxley não paravam um instante se quer para respirar. De suas bocas

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