e possuíam coloração bem parda. As duas corujas pousaram – cada uma – em uma armadura diferente, ambas fixaram seus olhos na porta da sala do Prof Silvano.
– Que raio de feitiço é esse? – perguntou Escórpio indiscreto.
– Essas corujas agora são minhas sentinelas – respondeu Monomon com desprezo.
Alvo, Escórpio, Rosa, Silvano e Monomon subiram pesadamente até a Torre Oeste sem soltar nenhum pio. Em pouco menos de meia hora, Alvo descobriu que era o herdeiro misterioso de um artesão medieval poderosíssimo e que somente ele era capaz de libertar os poderes sombrios da criação mais curiosa e perigosa de seu ancestral. O Olho entre os Mundos assustava cada vez mais a Alvo. E estar sendo escoltado para junto do Memorial de Hogwarts que uma vez quase o matara não melhorara seu humor. Lá embaixo a zona criada por Fred e o restante dos Malignos já havia sido controlada. Alvo pode olhar de revés as professoras Crouch e McGonagall confiscando os produtos Weasley de Brenda e Laura, no mesmo momento em que Flitwick, Filch e Longbottom mantinham Fred, Ethan e Horácio presos em suas mãos. Pouco depois a Profª Knossos chegou ao patamar das escadas puxando Jones e Vince pelas orelhas. Em seguida o Prof Slughorn apareceu chorão, trazendo Sabrina e Ralf completamente desgostoso. Todos os Malignos haviam sido interceptados e Tiago e Agamenon estavam presos na sala de Defesa contra as Artes das Trevas sendo observados por duas corujas convocadas por Monomon. O mesmo que, por sinal, se revelara o novo subordinado do conjurador do Patrono em forma de morcego que assassinara Baddock e quase fizera o mesmo com a figura de Alvo no sonho.
– Aqui estamos – falou Monomon com um suspiro de absoluto prazer. – Meu mestre finalmente poderá alcançar suas metas. E eu, seu fiel seguidor, mostrarei ao mundo o que sou capaz de fazer.
Monomon enfrentou Silvano com os olhos. Depois soltou mais uma de suas horripilantes gargalhadas, agarrando o ombro de Alvo e o forçando a se aproximar mais do Memorial.
– Você, garoto – falou ele em uma rouquidão incomum. – Seu sangue é o que meu mestre anseia em encontrar. Você é o único que pode recapturar a Chave Matriz e abrir o Olho entre os Mundos.
– De que chave ele está falando? – perguntou Alvo encarando Silvano, que se mostrava bastante desacreditado. O professor negou com a cabeça.
– A Chave Matriz, moleque, que pode abrir o Olho e despertar todos os seres já repousados no sono profundo. Ou você achou que era apenas empurrar uma tranca? Não – os olhos sem luz de Monomon recaíram sobre a placa de bronze, onde estavam impressos os nomes dos mortos durante a batalha. – Está vendo as opalas? Retire-as!
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