quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Segredos Descobertos, pág 5


– o professor riu. – Ano passado esse título pertencia ao seu irmão Tiago, e em um ano pertencerá a sua irmã Lílian. Fevereiro, o aniversário dela, não?
Alvo assentiu temeroso.
– Por isso você não quer me matar – falou ele automaticamente. – Porque eu sou aquele que pode destrancar a arma de Ambratorix para seu uso...
– Acredite, Potter. Eu tenho as resoluções para todos os problemas do mundo bruxo. Os aurores não são tão intimidadores e numerosos quando há anos atrás. É uma profissão de riscos, e muitos jovens estão percebendo isso. Nossos esforços são grandes, e aumentam a cada dia, mas...
– NÃO DIGA NOSSOS ESFORÇOS! – berrou Alvo irritado. Suas orelhas ficaram mais avermelhadas, graças a sua ligação com os Weasley. – Você não é mais um auror, mas continua falando como tal! Você é um assassino! Maluco, que quer utilizar magia negra para alcançar seus objetivos! Não vou fazer nada para você!
– Não sou assassino! – contestou Silvano furioso.
– É! – respondeu Alvo por entre os dentes. – Você confessou que matou o bruxo da Letônia!
– Dombrovskis era um velho estúpido, com tique nervoso e problemas mentais. Nunca reparou que sua varinha estava quebrada. Quando tentou me matar pelas costas sua varinha partiu e o feitiço saiu pela culatra. Guntis se matou!
– Isso não justifica nada! – falou Alvo nada convencido.
– Ótimo, Potter – Silvano avançou contra Alvo e agarrou seu braço com excessiva força. – Vou levá-lo ao paradeiro do Olho entre os Mundos! Vocês também, Malfoy e Weasley! Sigam-me, se não quiseram sentir a raiva que guardo e os feitiços que sei lançar. Chamaram-me de assassino, e agora não merecem mais meu respeito.  Rápido, para fora!  
Os quatro deixaram a sala particular do Prof Silvano em passos largos e apressados. Silvano escondera a mão direita sobre a longa manga das vestes, para ocultar a varinha, empunhada contra os primeiranistas.
Com um aceno brusco, a porta da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas se abriu, como se uma saraivada de alunos irrompessem para dentro da sala. Irritado, Silvano empurrou os três amigos para fora, olhando para os lados a procura de possíveis inconvenientes. Mas todos os alunos pareciam ainda estar sobre transe das estripulias de Fred e Pirraça não se mostrava presente.
– Mylor! Quem bom que te encontrei – falou o Prof Monomon saindo por detrás da porta escancarada. Tiago e Agamenon estavam presos pelas golas das vestes em suas mãos cuidadosas. – Surpreendi esses dois garotos tentando arrombar sua sala. Pensei que deveria levá-los direto para a diretora Crouch, mas antes acreditei que deveria ter seu consentimento. Ah, parece que você também está com alguns

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