Capítulo Dezesseis
Segredos Descobertos
Como era possível que Silvano tivesse chegado à sala de Defesa contra as Artes das Trevas tão rapidamente, e sem ser descoberto pelo Mapa do Maroto? Primeiramente Alvo pensou que o professor havia aparatado da sala dos professores para sua particular, mas depois se lembrou dos longos momentos em que a tia Hermione perdia explicando em vão para seu pai e para o tio Rony que estava bem claro em Hogwarts, uma história que era impossível para um bruxo ou bruxa aparatar dentro dos limites da escola. Mas tudo aquilo não importava. O que realmente importava era que Silvano estava ali, parado bem em sua frente, empunhando sua varinha em afronta, vendo que os três estavam na posse do secreto e revelador diário de Ambratorix, que continha todas as informações sobre seus inventos. Alvo tentou escorrer a mão para dentro de suas vestes, mais precisamente, para o bolso onde carregava a varinha de teixo com fibra de coração de dragão. Por que ele não poderia fazê-lo? Seu pai e seu tio já haviam enfrentado um professor antes. No segundo ano, Harry e Rony ameaçaram o, até então, Prof Lockhart para que ele não fugisse da escola e os ajudasse a libertar sua mãe da Câmara Secreta de Slytherin. Naquela época os dois garotos possuíam doze anos, não muito mais velhos que Alvo, que completaria doze anos em mais ou menos dois meses. Mas antes que sua mão escorregasse para dentro das vestes, Silvano agitou a varinha ameaçadoramente, mas sem lançar qualquer feitiço. Embora tenha sido suficiente para Rosa soltar um gritinho.
– Como você chegou aqui sem ser localizado...
–... pelo Mapa do Maroto? – completou Silvano abrindo um sorriso sarcástico. – Francamente, Potter, acha mesmo que somente seus planos funcionam? Eu sei quando estou sendo observado, já fui um auror. Os fogos de artifício lançados por Weasley e Humberstone chamaram minha atenção. E também instalei Feitiços Anti-Arrombamentos em minha estante e um Feitiço Sensor de Atividade Furtiva ao redor das duas portas, os quais dispararam. Então para não despertar a curiosidade se suas sentinelas e, também, para despistá-los, eu fui ao sétimo andar, mais precisamente nos arredores da Sala Precisa. Sabe, Potter, o mapa de seu avô não mostra aquela área. Fui ao sétimo andar e pensei como precisava de uma passagem para poder chegar à minha sala sem ser seguido. Então a sala se transformou em uma passagem secreta que me levou exatamente para a porta de entrada – ele indicou onde estava. – Acredito que seja meio tarde para sua sentinela mandar um comunicado.
– A Sala Precisa? – murmurou Rosa, como uma pergunta.
– Sim, Srtª Weasley... Como você deve saber, a Sala Precisa foi barbaramente destruída durante a Batalha de Hogwarts por um dos mais débeis alunos que esta escola já abrigou. Depois da batalha era fora obstada, não funcionava mais devido a
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