sábado, 3 de dezembro de 2011

Plano Falível, pág 17


querer estar presenciando aquele momento cômico, o que às vezes o fazia perder a concentração de seu foco principal: a sala do Prof Silvano.
Aquela calmaria fazia Alvo pensar se fora assim também durante o primeiro ano de seu pai em Hogwarts. Na época em que o terceiro andar era proibido aos alunos e onde um enorme cão de três cabeças, treinado por Hagrid e nomeado de Fofo, guardava a passagem que levava as câmaras que protegiam a Pedra Filosofal. Alvo não tinha muita certeza se gostava de todo aquele silêncio, mas de uma coisa ele estava certo. O plano de Rosa estava funcionando.
Muito próximos de seu destino final, o incômodo silêncio que possuíra o terceiro andar fora cortado por um insulto nada agradável vindo do Mini Voldy Mofado guardado nas vestes de Alvo. O crânio do boneco começara a arder, tentando chamar a atenção de Alvo. A pequena Marca Negra se agitava, conforme as palavras iam aparecendo nos sapatos do pequeno Voldemort, mas Alvo não se importara. Sabia que a mensagem era de seu irmão, e sabia sobre quem ele alertava, mas já era tarde demais...
– Como vão, Potter, Weasley e Malfoy? – perguntou debochado Eugênio Finnigan cruzando os braços e lançando a Alvo, Escórpio e Rosa um sorriso furtivo. – Meio cedo para estarem por estas bandas, não acham? Eu diria que é tudo muito suspeito.
– E o que você e seu grupo de imbecis estão fazendo aqui, Finnigan? – retorquiu Alvo emburrando a cara. Os nós de seus dedos contraíram-se com mais força ao redor do cabo de sua varinha.
– Você e seus amiguinhos deveriam prestar mais atenção onde estão falando e o que estão falando, Potter-Áspide – falou Henry Thomas rispidamente. – Na próxima vez que estiverem tramando invadir a sala de um professor, tentem não falar de modo que qualquer um possa ouvir.
– Está falando demais, Henry! – protestou Euan Coote encarando o amigo com severidade.
– O que vocês sabem? – quis saber Escórpio, que também cerrava o punho contra a varinha.
– O bastante para revelarmos tudo para que a diretora Crouch possa redigir uma carta com suas respectivas expulsões – Finnigan não pode deixar de escapar uma risada maldosa, que logo fora seguida por Henry e Euan. Cameron permanecia em absoluto silêncio. – Vocês realmente acharam que poderiam sair por ai brincando de heróis? Weasley e Malfoy realmente foram burros o suficiente para acreditar nas baboseiras que Potter-Áspide falou? Que Malfoy era idiota o suficiente para isso eu não duvidava, mas você Weasley!
– Potter-Áspide corrompeu você, Rosa – falou Euan menos desregrado. – Levou-a a crer e a pensar como uma sonserina. Manipulou sua mente para que acreditasse que o Prof Silvano é um assassino louco e psicótico.

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