Capítulo Catorze
O Exulto da Cobra
Alvo acabara de acordar de supetão no sofá negro próximo a lareira da sala comunal da Sonserina. Ao olhar para os lados deparou se com Isaac deitado com os pés cobertos apenas com suas meias com pares diferentes e seu Livro Padrão de Feitiços: 1ª Série apoiado em sua cabeça como um travesseiro. Na outra poltrona, Lucas estava sentado na poltrona, porém com os olhos fechados. Sua pena repousava irregularmente sobre suas anotações sobre as propriedades vitais das presas de cobra para uma poção de Essências de Bolhas. Alvo remexeu seu corpo e percebeu que não sentia o braço direito, pois este se encontrava em uma posição completamente incômoda e em questão de segundos começara a formigar. Os três amigos ficaram até tarde colocando seus deveres de casa em dia. Alvo nem reparara, mas ele ainda trajava as vestes verdes do time de quadribol, pois não tivera tempo de se trocar após o “importantíssimo e fundamental” treino extra, proposto pelo capitão Erico Laughalot. A equipe estava realmente focada para vencer sua grande rival naquele sábado, e o capitão não desperdiçara nenhum segundo do treino sem berrar instruções e novas táticas ofensivas para seus colegas para que o jogo transcorresse como o desejado. Diferente da equipe de quadribol, Alvo não mostrava o mesmo entusiasmo para completar sua lista interminável de deveres de casa atrasados. Depois do almoço em um ligeiro tempo vago, Alvo adiantou metade de seus deveres de Defesa contra as Artes das Trevas com Escórpio e Rosa no Salão Principal. Mesmo temendo e detestando o Prof Silvano, Alvo ainda teria de se preocupar e realizar todas as tarefas que o professor ordenava, sendo ele um revolucionário de alta periculosidade ou não. Após o jantar ele, Lucas e Isaac terminaram os deveres de Transfiguração sobre o Feitiço de Troca de Odor. Alvo e Lucas conseguiram mudar o odor de algumas peras para se camuflarem como batatas assadas. Já Isaac teve algumas dificuldades com o feitiço e desistiu após explodir duas peras e sujar toda sua redação sobre a Lua com suco de pêra. Os deveres de Feitiços foram os mais fáceis, e os três sonserinos mostraram destreza em executar o Feitiço do Empurrão em algumas almofadas (no final os três ficaram competindo para ver quem arremessava a almofada mais próxima da casa de máquinas).
Mas o pior para Alvo não fora ver que sua redação sobre a Lua era incompatível com a de Lucas em alguns sentidos. Alvo acordara de mais um pesadelo, mas desta vez não fazia menção ao Olho entre os Mundos ou a misteriosa dríade que lhe salvara há umas semanas. Desta vez Alvo se encontrava em uma sala, onde várias pessoas com rostos difusos o observavam, em silêncio. Depois tudo se dissolveu e ele estava na sala do Prof Monomon. Ele utilizava seus enormes óculos de aumento e analisava com cuidado uma substância avermelhada por entre seus dedos. Ele estava com sangue nas mãos, e um sangue que Alvo rapidamente reconheceu como seu. O
V.G.Cardoso está famoso tem até uma foto no Google imagens.E estou esperando o capitulo que você diz que mais gostou.Seja rápido.Muito bom esse capitulo.
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