domingo, 2 de outubro de 2011

Férias em Hogwarts, pág 31


dormitório da Sonserina é um castelo subterrâneo de horrores. Não temos um salão para refeições particulares, caixões, câmaras de tortura ou fossos.
– Acalme-se, Al – disse Tiago dando um empurrãozinho no irmão.
– É. Sabemos que vocês não possuem um fosso – completou Fred.
– Quietos, os dois! – chiou Rosa.
– Tudo bem, Rosa. Obrigada – disse Gina serenamente. – Sabe que nunca estive ou pretendo estar na sala comunal da Sonserina. Tenho arrepios das partes mais sombrias das masmorras. Mas eles estão te tratando bem?
– Mais é claro, mamãe – assentiu Alvo. – Os sonserinos só implicam com os caras das outras casas. Gosto de estar lá.
– E você, Tiago?
– Estou bem – respondeu. – Recebi a carta que papai enviou por Matilda. Vocês são espertos.
– Foi tolice sua tentar nos ludibriar. Somos mais arguciosos que você. Seria muita ingenuidade se não notássemos algo como isso. Além do mais eu e seu pai fomos treinados a notar cada desarmonia em nosso lar. Seria patético o chefe do Quartel General dos Aurores não perceber o que seu filho mais velho fez. E fique feliz por ter recebido uma carta e não um berrador. E agradeça ao Alvo também. Se ele não tivesse ganhado a vassoura o estrago para seu lado teria sido muito maior.
– Ok – disse Tiago desanimado. – Mas como souberam de cara que fui eu? Por que não acharam que Monstro havia pegado, como fazia com as coisas da Srª Black para protegê-las de um destino terrível nas latas de lixo de Londres?
– Porque Monstro não tem acesso ao escritório de seu pai sem ordens – respondeu Gina com firmeza. – Ele diferente de alguém, cumpre as ordens que lhe são dadas sem desobedecer.
– De certo ponto de vista.
– Como quiser – retrucou Gina dando um basta no assunto. – Vovó deseja-lhes um Feliz Natal. Para os joelhos dela, se agachar enfrente a lareira é um convite para dores diárias. Cuidem-se, ouviram?! Rosa, conto com você para fazer com que esses três andem na linha. Gostaria que inspecionasse suas comidas para ver se existe alguma coisa saudável nelas. Estudem bastante. E não procurem mais confusões.
– Mamãe, nós nunca procuramos confusões – disse Alvo dando de ombros. – São as confusões que nos encontram.
– Boa noite para vocês – sussurrou Gina. – Feliz Natal, e vão para suas camas, já é tarde.
– Tudo bem, mãe – disse Tiago.
– É ninguém aqui gosta de dormir muito tarde mesmo – disse Fred com desdém.
– Boa noite para você também, tia Gina. De um abraço em Lílian e em Hugo por mim – pediu Rosa.

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