– Mas eu acredito que não nos contar tudo isso não fosse o mais lógico a se fazer! – Rosa estava tão vermelha quanto os cabelos de sua família.
– Acho que Potter não está redondamente incorreto – falou Escórpio para a surpresa dos outros dois. – Sendo filho de quem é não me surpreendo que ele guarde todas as informações para si e espere resolver o problema sozinho. Ganhando todo o crédito. Sendo o herói do ano.
– Não se trata de ganhar ou perder crédito! – retorquiu Alvo também enrubescendo. – Até então tais informações só serviriam para aumentar a preocupação de vocês dois! Acabaríamos metendo os pés pelas mãos. Daríamos mais bandeira para Silvano quando o plano na verdade é ser mantido incógnito. Veja por esse ângulo, Malfoy! Acredita que fui tão egoísta assim?
– Vendo dessa forma... – murmurou Rosa desabando em sua cadeira. Ela deitou sobre os braços e começou a remexer as folhas da obra de Maximino Ignilion sem entusiasmo. – Desculpe-me, Alvo. Acho que é falta de comida.
– Tome uns Bolos de Caldeirão – Alvo retirou de sua sacola um pedaço de bolo em forma de caldeirão borbulhante e o entregou para a prima, depois para Escórpio e em seguida meteu um na boca. – P-para que sevian os jolbais bo Profeta?
– Besteira – sussurrou Rosa. – Um contava sobre um caso de um bruxo que enlouquecera procurando sobre uma relíquia que revivia os mortos, mas agora olhando bem, poderia ser a própria Pedra da Ressurreição. O outro era uma manchete de uma bruxa que desaparecera procurando pelo Olho entre os Mundos. Mas nada se compara a suas informações.
– Então é isso, devemos agir logo! – exclamou Escórpio metendo o último pedaço do Bolo de Caldeirão na boca. – Já temos tudo o nós que precisamos. Agora já podemos armar um plano para chegarmos à floresta e sabermos o que fazer quando nos depararmos com o Olho.
– Vamos armar um plano até a próxima segunda-feira – disse Alvo seriamente, seus olhos brilhavam conforme arquitetava alguma forma de chegar a seu objetivo. – Até lá já terá passado o jogo contra a Grifinória e estarei completamente engajado em resolver este dilema. Acham que conseguem pensar em algo para invadir a sala de Silvano?
– O que? – exclamaram Rosa e Escórpio ao mesmo tempo.
– Claro. Se quisermos desvendar o Olho precisamos de seu manual, o que tudo indica, está na sala do Prof Silvano. Se quisermos resolver esse problema e ainda sairmos vivos, precisamos arrombar a sala de nosso querido professor de Defesa contra as Artes das Trevas.
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