segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Um Beijo Indesejável, pág 3



anos eu te perguntasse quem entregou os avós de Alvo a Voldemort e assassinou vinte trouxas...
– Eu seria forçado a responder Sirius Black, mesmo ele sendo inocente – Régulo interrompeu, mas Rosa não ficou chateada, pois ele seguira exatamente a linha de seu raciocínio. – Uma vez que havia registros afirmando que Black era o assassino. Mas caso você me perguntasse isso hoje eu lhe responderia que o assassino foi Pedro Pettigrew. Meus parabéns, garota, você é mais esperta do que eu imaginava, ganhou meu reconhecimento.
– Então nada pode dizer sobre quem invocou o Percimpotens Locomotor, uma vez que não haja dados sobre isso – concluiu Escórpio.
– Isso é óbvio! – Régulo deu de ombros. – Sobre este caso eu não poderia discutir nada além de suposições. E foi isso que Hanbal sempre fazia. Formulava ideias, levantava hipóteses e fazia especulações. A cada noite e a cada levantamento menos suspeitos restavam. Uma mente brilhante a de Hanbal, teria sido brilhante se usado da maneira correta...
– O que isso quer dizer? – Alvo não se conteve. – Quais eram as suposições do Prof Buttermere?
– Ele me fez jurar, a mim e aos meus irmãos, que não poderíamos relatar isso a ninguém. Caso contrário, nossa magia seria extinta.
– Ele pode estar blefando – Escórpio sugeriu.
– Sim, poderia, mas eu não estou a fim de arriscar meu pescoço!
– Mas... – Alvo se lembrou de algo que Régulo havia lhe dito horas antes quando eles se encontraram pela primeira vez. Algo sobre o tipo de trabalho que ele e os outros shabtis estavam fazendo para o Prof Buttermere. – Você havia dito que outros de seus irmãos eram mais requisitados pelo Prof Buttermere porque tinham braços maiores e conseguiam pegar mais frascos. Que frascos seriam esses?
Régulo olhou para Alvo com uma expressão fechada. O boneco parecia temeroso em responder, mas havia uma magia que o forçava a falar: seu elo de responsabilidade com Alvo. Era algo íntimo, sim, que só deveria ser compartilhado entre ele e o Prof Buttermere, mas uma vez que Alvo o havia invocado e não havendo nenhum juramento que o impedisse de falar, não havia nenhum outro caminho a ser seguido por Régulo se não responder.
– Há algum tempo Buttermere mobiliza todos os meus irmãos para realizar furtos ao gabinete da Profª Crouch – Régulo confessou com pesar, como se tivesse de digerir grampos.
O que? – gritaram Alvo, Escórpio e Rosa em uníssono.
Régulo revirou os olhos, aparentemente envergonhado consigo mesmo. 
– Não é como pensam. Ele não está roubando a diretora. Ele só está colhendo informações. Informações que não estão nos arquivos do Quartel General dos Aurores, mas sim nas lembranças daqueles que encheram frascos com elementos a serem vistos em uma Penseira – Régulo pigarreou, e fingiu limpar algo como sua garganta. – Hanbal ordenava a meus irmãos e a mim que fôssemos durante a madrugada pegar lembranças específicas que poderiam ajudá-lo a resolver o caso do ataque a esta escola. Não era uma aleatória invasão de privacidade, antes que

Nenhum comentário:

Postar um comentário