–
Isso só o tempo dirá. E por falar em tempo, venha logo! Seus pais e os meus
estão mais à frente. E o trem já vai partir.
Rosa
o guiou pelo meio da multidão até onde estavam seus pais e os dele.
Assim
como no ano anterior os Potter e os Weasley se encontraram às portas do
Expresso Hogwarts para embarcar seus filhos. Porém diferentemente do ano
anterior não houve revelações bombásticas como o namoro de Ted com Vitória nem
revelações secretas como a de Harry que contara para Alvo que escolhera a Grifinória durante a
seleção. Não, naquele ano tudo estava transcorrendo com tranquilidade e calma.
A única coisa que causava distúrbios naquela calmaria eram as exclamações
chorosas de Lílian e Hugo que insistiam em querer embarcar na locomotiva junto
com seus irmãos.
–
Só mais um ano, Hugo! Você já esperou a vida toda, um ano não fará diferença –
explicava tia Hermione segurando a mão do filho que se insinuava em tentar
entrar escondido no trem.
–
Olhe por esse lado, Hugo, se você não for para a Grifinória ano que vem, vai
sentir saudades desse tempo em que não era aluno e que ainda comia da minha
comida e estava no meu testamento – disse o tio Rony em um tom mordaz.
–
Você vai mesmo fazer isso comigo, pai? – perguntou Hugo temeroso e manhoso.
–
Isso nunca não vai acontecer Hugo –
acalmou a tia Hermione massageando os ombros e os braços do filho. – E Rony! O que eu já lhe disse sobre
ameaçar os dois sobre assuntos que eles não entendem?!
–
Desculpe, querida – respondeu Rony encolhendo os ombros e desviando o olhar. O
que provocara uma série de risos entre as crianças.
–
Papai, Alvo foi tirado de seu testamento? – perguntou Lílian curiosa olhando de
Alvo para Harry e depois para Gina.
–
Claro que não, não somos tão severos como seu tio Rony. Seja livre para
escolher o que você quiser – disse Harry sorrindo para a filha e dando uma
grande sensação de alívio dentro de Alvo.
–
Iupi! – gritara Lílian sorrindo e voltando a saltar de uma perna para a outra.
Lá
no alto, onde um enorme relógio de bronze marcava as horas o ponteiro dos
minutos não parava de girar. Ele já marcava dez e cinquenta. A grande folga dos
Potter e dos Weasley já não existia mais, e as crianças deveriam embarcar.
–
Já está quase na hora do embarque – informou Harry conferindo em seu próprio
relógio o horário.
–
Tchau, Rosinha – tia Hermione beijara a filha nas duas bochechas e conferiu
mais uma vez se ela estava carregando todos os suprimentos para a viagem. Fez
com que Rosa abrisse a mochila pela décima quinta vez para verificar se todos
os livros e lanches estavam lá dentro.
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