sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Regresso ao Castelo, pág 6


– Isso só o tempo dirá. E por falar em tempo, venha logo! Seus pais e os meus estão mais à frente. E o trem já vai partir.
Rosa o guiou pelo meio da multidão até onde estavam seus pais e os dele.
Assim como no ano anterior os Potter e os Weasley se encontraram às portas do Expresso Hogwarts para embarcar seus filhos. Porém diferentemente do ano anterior não houve revelações bombásticas como o namoro de Ted com Vitória nem revelações secretas como a de Harry que contara para Alvo que escolhera a Grifinória durante a seleção. Não, naquele ano tudo estava transcorrendo com tranquilidade e calma. A única coisa que causava distúrbios naquela calmaria eram as exclamações chorosas de Lílian e Hugo que insistiam em querer embarcar na locomotiva junto com seus irmãos.
– Só mais um ano, Hugo! Você já esperou a vida toda, um ano não fará diferença – explicava tia Hermione segurando a mão do filho que se insinuava em tentar entrar escondido no trem.
– Olhe por esse lado, Hugo, se você não for para a Grifinória ano que vem, vai sentir saudades desse tempo em que não era aluno e que ainda comia da minha comida e estava no meu testamento – disse o tio Rony em um tom mordaz.
– Você vai mesmo fazer isso comigo, pai? – perguntou Hugo temeroso e manhoso.
– Isso nunca não vai acontecer Hugo – acalmou a tia Hermione massageando os ombros e os braços do filho. – E Rony! O que eu já lhe disse sobre ameaçar os dois sobre assuntos que eles não entendem?!
– Desculpe, querida – respondeu Rony encolhendo os ombros e desviando o olhar. O que provocara uma série de risos entre as crianças.
– Papai, Alvo foi tirado de seu testamento? – perguntou Lílian curiosa olhando de Alvo para Harry e depois para Gina.
– Claro que não, não somos tão severos como seu tio Rony. Seja livre para escolher o que você quiser – disse Harry sorrindo para a filha e dando uma grande sensação de alívio dentro de Alvo.
– Iupi! – gritara Lílian sorrindo e voltando a saltar de uma perna para a outra.
Lá no alto, onde um enorme relógio de bronze marcava as horas o ponteiro dos minutos não parava de girar. Ele já marcava dez e cinquenta. A grande folga dos Potter e dos Weasley já não existia mais, e as crianças deveriam embarcar.
– Já está quase na hora do embarque – informou Harry conferindo em seu próprio relógio o horário.
– Tchau, Rosinha – tia Hermione beijara a filha nas duas bochechas e conferiu mais uma vez se ela estava carregando todos os suprimentos para a viagem. Fez com que Rosa abrisse a mochila pela décima quinta vez para verificar se todos os livros e lanches estavam lá dentro.

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