sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Regresso ao Castelo, pág 10


de veludo, agora com o brasão da família Black gravado na capa. Ah, agora papai é assinante do Profeta Diário. Toda manhã uma coruja aparece lá em casa trazendo um exemplar. O único problema são os vizinhos que acham aquela revoada muito estranha.
Alvo não sabia se poderia comentar o incidente, então tudo que disse foi:
– Não sei se posso comentar isso com vocês.
Alvo! – exclamou Rosa em tom de censura, como se dissesse “Era melhor ter ficado calado!”.
– Então quer dizer que você esteve metido nisso – concluiu Isaac com seu inconveniente dom de achar brechas nas palavras dos outros.
– Vamos falar sobre outra coisa, ok? Não quero me meter em mais problemas com o Ministério...
– ALVO! – bradou Rosa lançando mais um de seus olhares furtivos e sua expressão era de “Dá para calar a droga da boca?!”.
Conforme o Expresso Hogwarts foi avançando para o norte as casas foram se tornando menores, mais pobres até se extinguirem. Do lado de fora do trem não se dava para ouvir ou ver nada. As nuvens bloqueavam o sol e a escuridão tomava tudo em uma velocidade tamanha que, antes mesmo das duas da tarde, as lâmpadas dos vagões já haviam sido acesas. Enormes gotas d’água caíam das pesadas nuvens e varriam tudo que havia do lado de fora da locomotiva que agora parecia que estava dentro de um lava-jato. Alvo olhara para além da janela de seu compartimento e pode ver as árvores se debatendo devido ao forte vento e o rio que cortava um vale descer feroz e violento carregando não só água, assim como lama e barro.
Dentro do compartimento aquecido e seguro, Lucas contava aos amigos como seu pai estava radiante agora que uma de suas publicações constava na lista de material de Hogwarts. Ele fazia especulações sobre o novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas e como ele deveria ser antenado para saber sobre uma publicação que poucos davam significância por se tratar de um livro que falava sobre o maior educandário de magia do Egito.
Depois quando eles começaram a falar sobre quadribol e sobre a derrota da Inglaterra nas finais e como Alvo havia estava bem perto da família Krum, Rosa se desligara completamente deles e se dirigira exclusivamente ao seu livro de feitiços. Lana fizera algo um pouco parecido. Ela tirara de sua mochila um vasinho que continha uma plantinha com o formato de uma mão de bebê, sendo que onde haveria a ponta dos dedos havia pétalas cor de amora que ficavam girando como hélices de um helicóptero. Lana havia herdado de seu pai também a adoração e o talento em Herbologia.
Durante toda a viagem, quando estudantes passavam sem nenhum razão em especial pelo corredor onde estava a cabine de Alvo, o garoto percebia que alguns deles se detinham um estante para olhar para ele. O menino conhecia aqueles 

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