“GOL
DE RAMOS! GOL O BRASIL! DEZ A DEZ É O PLACAR” ele exclamou com uma
imparcialidade que Alvo não era acostumado, pois sempre se lembrava de como
Eduardo Jones mostrava seu favoritismo.
Tendo
repetido o lance do primeiro gol de Slinkhard, Alvo acabara perdendo a jogada
que lhe sucedera. Os artilheiros do Brasil armaram um veloz contra-ataque na
formação dragão. Com um grande punho verde e amarelo os jogadores passaram sem
dificuldades pela defesa da Inglaterra e quando estavam no mano a mano com o
goleiro e falso galã Córmaco McLaggen, o artilheiro Ramos fora mais feliz e, ao
receber o passe de sua companheira de equipe, finalizou para o ar do meio,
completamente desprotegido por McLaggen.
–
Seu idiota! Sai daí! Você ainda é o mesmo saco de estrume, McLaggen! – urrou
Rony com a cabeça latejando de tanta raiva. – Antes tivesse deixado Olívio Wood
como o goleiro.
Ficaram-se
uns dez minutos sem que o placar mudasse, As jogadas eram sempre bloqueadas no
último instante pela defesa ou pelos goleiros. McLaggen parecia ter ouvido os
berros do tio Rony e recordado os tempos de escola quando os dois brigavam pela
mesma vaga na equipe da Grifinória e pelo coração da tia Hermione. As defesas
de Córmaco se tornaram precisas e firmes, cada vez mais intimidando os
artilheiros brasileiros que não conseguiam pontuar. Da mesma maneira, os
artilheiros ingleses também não conseguiam despistar o goleiro Oliveira que
mesmo não tendo o mesmo porte físico dos demais jogadores de sua equipe,
conseguia proteger seus aros com seus longos braços morenos.
Passados
vinte minutos a voz magicamente amplificada de Ludo Bagman cortou o ar mais
três vezes. Alegremente ele narrou quando Schroeder se livrou da marcação homem
a homem (ou mulher a mulher) feita por Levantine e fez o passe para Slinkhard
marcar. Depois, com um aparente tom de desânimo, ele gritou quando Pires
encobriu McLaggen e empatou novamente. E por último gritou com mais alegria
quando Farney desempatou o jogo.
Lá
embaixo as mascotes vibravam conforme suas respectivas seleções triunfavam.
Sempre que o Brasil marcava um gol, o garoto negro montado no cavalo começava a
trotar com seu animal que relinchava e soltava baforadas de fumaça verde. E,
sempre, como naquele momento, que a Inglaterra pontuava ou executava uma jogada
esplendorosa, os vampiros começavam a dançar entre si, mas mais pareciam que
estavam se estapeando.
Depois o jogo ficou mais
truncado. Iqbal Al Mahmaoud não parava de apitar e de esbravejar com os
jogadores. Ribeiro e Miranda lançavam balaços mirando as cabeças dos oponentes,
e por duas vezes Ramos tentara agarrar a vassoura de Slinkhard. Do lado inglês,
Wimple deu um forte encontrão com Oliveira durante
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