domingo, 9 de setembro de 2012

A 428ª Copa Mundial de Quadribol, pág 16



“GOL DE RAMOS! GOL O BRASIL! DEZ A DEZ É O PLACAR” ele exclamou com uma imparcialidade que Alvo não era acostumado, pois sempre se lembrava de como Eduardo Jones mostrava seu favoritismo.
Tendo repetido o lance do primeiro gol de Slinkhard, Alvo acabara perdendo a jogada que lhe sucedera. Os artilheiros do Brasil armaram um veloz contra-ataque na formação dragão. Com um grande punho verde e amarelo os jogadores passaram sem dificuldades pela defesa da Inglaterra e quando estavam no mano a mano com o goleiro e falso galã Córmaco McLaggen, o artilheiro Ramos fora mais feliz e, ao receber o passe de sua companheira de equipe, finalizou para o ar do meio, completamente desprotegido por McLaggen.
– Seu idiota! Sai daí! Você ainda é o mesmo saco de estrume, McLaggen! – urrou Rony com a cabeça latejando de tanta raiva. – Antes tivesse deixado Olívio Wood como o goleiro.
Ficaram-se uns dez minutos sem que o placar mudasse, As jogadas eram sempre bloqueadas no último instante pela defesa ou pelos goleiros. McLaggen parecia ter ouvido os berros do tio Rony e recordado os tempos de escola quando os dois brigavam pela mesma vaga na equipe da Grifinória e pelo coração da tia Hermione. As defesas de Córmaco se tornaram precisas e firmes, cada vez mais intimidando os artilheiros brasileiros que não conseguiam pontuar. Da mesma maneira, os artilheiros ingleses também não conseguiam despistar o goleiro Oliveira que mesmo não tendo o mesmo porte físico dos demais jogadores de sua equipe, conseguia proteger seus aros com seus longos braços morenos.
Passados vinte minutos a voz magicamente amplificada de Ludo Bagman cortou o ar mais três vezes. Alegremente ele narrou quando Schroeder se livrou da marcação homem a homem (ou mulher a mulher) feita por Levantine e fez o passe para Slinkhard marcar. Depois, com um aparente tom de desânimo, ele gritou quando Pires encobriu McLaggen e empatou novamente. E por último gritou com mais alegria quando Farney desempatou o jogo.
Lá embaixo as mascotes vibravam conforme suas respectivas seleções triunfavam. Sempre que o Brasil marcava um gol, o garoto negro montado no cavalo começava a trotar com seu animal que relinchava e soltava baforadas de fumaça verde. E, sempre, como naquele momento, que a Inglaterra pontuava ou executava uma jogada esplendorosa, os vampiros começavam a dançar entre si, mas mais pareciam que estavam se estapeando.  
Depois o jogo ficou mais truncado. Iqbal Al Mahmaoud não parava de apitar e de esbravejar com os jogadores. Ribeiro e Miranda lançavam balaços mirando as cabeças dos oponentes, e por duas vezes Ramos tentara agarrar a vassoura de Slinkhard. Do lado inglês, Wimple deu um forte encontrão com Oliveira durante

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