Assim
como a mãe, Jill Weasley era muito sonhadora. Ela era a mais velha dos três
netos de Elias Weasley. Ela também gostava de estar com os pés bem enterrados
na lama, de sentir a mistura de barro e água por entre os dedos. Também gostava
de Quadribol. Ao final das tardes, ela pegava a vassoura velha de seu pai e dava
voltas pelo campo improvisado do quintal da Toca, só parando para sobrevoar a
macieira e colher algumas maçãs.
Digory
Weasley também gostava da vida campestre, mas também tinha um grande forte para
mecânica. Ele sorria mais vezes que uma hiena, mas gostava mesmo de fazer
objetos de papelão, elásticos e algumas porcas. Bem diferente de seu irmão
Douglas, que ficava trancado no quarto com suas entediantes coleções de
insetos, de partes de motores e pistões, e com seu melhor amigo: um diário
velho e úmido com frases secretas que Alvo nem imaginava sobre o que diziam.
Todos sabiam (até mesmo o próprio Douglas) que ele não era muito bom com
pessoas, ou com qualquer ser que tenha vida. Para ele, seria mais fácil
desmontar uma Ferrari que conversar e rir com outras pessoas.
Convencido
de que não conseguiria mais dormir, Alvo voltou suas atenções para seu malão
semi-aberto recostado perto de sua escrivaninha. Ele, assim como o restante de
sua família, estava quase pronto para a viagem que faria no raiar do dia. Assim
que os primeiros raios do sol clareassem Londres, os Potter seriam encaminhados
por um motorista do Ministério da Magia para uma área particular às famílias
bruxas que viajariam para o Brasil, país sede da Copa Mundial de Quadribol
daquele ano. Alvo e a família assistiriam a grande final, que contaria com o país anfitrião, que parecia recuperado da derrota para Bulgária na última copa e com a Inglaterra que tentava acabar com um jejum de dez anos sem um
título mundial.
Alvo
olhou para seu malão, e analisou o que já havia colocado dentro dele. Uma pilha
de roupas e calças bem confortáveis e macias (todos diziam que o clima
brasileiro era bem mais quente que o londrino); seu novo livro de feitiços que
ele pretendia ler quando estivesse completamente entediado; três pares de meias
de diferentes cores; um guia sobre a Copa Mundial que ele comprara em uma tenda
improvisada no final do Beco Diagonal, a qual disponibilizava algumas
miniaturas de jogadores famosos e resultados dos jogos previstos,
aparentemente, pelos melhores videntes da atualidade. Alguns malandros
compravam as diferentes cartelas com as ditas predições e aproveitavam a
proximidade com o Gringotes para realizarem algumas apostas com os duendes. “Não sabem no que estão se metendo”,
garantiu Harry ao pé da orelha de Alvo naquela ocasião.
A mala estava praticamente
pronta, mas Alvo não tinha certeza se acrescentava um último item. O garoto
saltou por cima de seu caldeirão e abriu a gaveta do meio de seu armário de
supetão. Remexeu a gaveta amarrotando boa parte de suas novas
cara, que genial copa de quadribol no Brasil, já to gostando.
ResponderExcluirLegal! É por causa da Copa do Mundo, não é?
ResponderExcluirSim, exatamente. O único problema é que eu errei o número da edição da copa XD, mas quando eu postar a versão final e definitiva, concertarei.
ExcluirGrande história! Mas, se não me engano, essa Copa Mundial é em 2018. Então podia só corrigir uma parada ali, que diz que é a primeira vez do Brasil na final. Pq a J.K postou no ano passado no Pottermore a história da Copa Mundial de 2014, e o Brasil ta na final contra a Bulgária. Espero ter ajudado! Abraços
ResponderExcluirSim, é verdade. Preciso também alterar as sedes das outras copas que foram informadas pelo Pottermore. Obrigado pelo aviso.
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