após ser condenada por tortura de nascidos-trouxas, ela cumpria sua pena em Azkaban, e Gleeson estava mais que satisfeito por ter um motivo que aumentasse a estadia da mulher na prisão.
– Ora, Gleeson... Convenhamos... – começou mulher falando rápido. Sua respiração era ofegante e seus olhos não estavam focados em Gleeson, mas sim nos corpos zonzos dos prisioneiros que começavam a recobrar a consciência – Não vamos espalhar nada deste incidente, certo querido? Fora um deslize! Não sabia o que estava fazendo. Esta prisão nos causa delírios!
– Está absolutamente certa, Dolores. Mas eu, ao contrário de você, estou mais lúcido que nunca. E não pouparei esforços para relatar ao ministro seu, deslize – havia tom de gozação e deboche na voz de Gleeson. Ele não conseguia se suportar.
– Senhor, aqui está a relação de presos. Devemos fazer a chamada – falou um carcereiro gorducho de cabelos raspados.
– Ok, Murray. Coloque-os enfileirados em minha frente, quero ficar cara a cara com cada um – disse Gleeson recebendo a lista com os nomes dos presos do carcereiro Murray e passando seus olhos cinzentos rapidamente pelos nomes. – Cochrane, uma pena! Rápido! E Fury... Onde você está? – ele se virou para uma mulher atraente, banhada em seu próprio suor, suja, mas ainda assim linda. – Trate Madame Umbridge como ela merece. Sei que ela é uma de suas prediletas.
Fury assentiu alegre. Com o mesmo sorriso vingativo que Gleeson mostrara momentos antes. Mesmo toda suada,Fury era linda. Suas curvas sensuais faziam Gleeson estremecer. Foco, ele pensou com raiva, Lobo Solitário, lobo solitário! Ele não poderia expor ninguém aos riscos. Por mais que detestasse quase todos, não queria sangue inocente fosse derramado por sua causa.
– Cochrane, Ackerley, Murray! Quero os três ao meu lado – ordenou Gleeson para os três homens parrudos. – Conforme for terminando a inspeção eu quero que vocês os levem de volta as celas. Gunderson! – ele se virou para um carcereiro negro, de quase dois metros de altura, braços maiores que as pernas de Gleeson e uma expressão bastante antipática. – Concerte as celas, imediatamente! E sem reclamações. Entendeu?
– Sim, Sr McCallister! – bradou o carcereiro sacando mais uma vez a varinha e se adiantando para perto das celas destruídas.
– Muito bem, quem nós temos aqui? Antônio Dolohov, hum. Você não parece estar muito confortável nesta posição, Antônio – começou Gleeson em tom de deboche. Adorava zombar dos presos, era seu passatempo favorito em Azkaban. Dentro da prisão eles não poderiam fazer nada com ele, mas fora... Era por isso que Gleeson insistia na idéia do lobo solitário – Seu irmão com certeza está bem melhor. Dêniston, correto? Quem diria: um aborto estando melhor que você, Antônio. E seu sobrinho também está lá. Deve ser duro, não é, Toni?
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