Alvo achara os exames teóricos de DCAT e Herbologia fáceis, Transfiguração fora razoável, se levado em consideração que fora feito pela Profª McGonagall. Poções é que exigira um bom nível de conhecimento na distinção de certas ervas e seivas. Embora Alvo houvesse tido algumas dificuldades, acreditava que tivera um rendimento melhor que Demelza, que entrara aos prantos na sala comunal, rasgando a folha de perguntas de seu N. O. M. e tendo de ser aparada por duas de suas amigas. Fora estranho ver a artilheira naquele estado. Ela sempre era durona e mal encarada, mas vê-la naquele estado era inusitado.
Os testes práticos ocorriam às tardes, após a concretização dos teóricos. O Prof Flitwick chamara um aluno de cada vez à sua sala e os pedia que enfeitiçassem uma louça para que ela travasse um duelo entre garfos e facas. O pequenino professor acrescentava pontos para cada vez que um garfo perdia um dente e para cada vez que a faca ficava torta, mas subtraía mais alguns quando um prato se metia no meio do duelo e era estraçalhado. A Profª McGonagall reunira a turma em grupos de quatro e pedia para que cada aluno transformasse um pintinho em um determinado utensílio doméstico. Alvo entrara na sala de Transfiguração junto de Irene, Montague e Rosier. A professora pedira que Alvo transformasse o pintinho em uma xícara de chá e ele o fez com esplendor, mas não pode deixar de rir quando notara que Montague fizera uma espécie híbrida entre pintinho e saleiro. Em DCAT o Prof Tofty pedira que os alunos lançassem uma revoada de feitiços e azarações no mesmo boneco-alvo do Prof Silvano, enquanto ele anotava os êxitos e as imperfeições de cada um em sua prancheta.
– Impressionante meu caro Sr Potter! – exclamou o Prof Tofty quando Alvo fez com que o boneco-alvo cuspisse algumas engrenagens após um bom Feitiço Estuporante. – Realmente, impressionante. E acho que poderemos acrescentar mais uns cinqüenta pontos para a Sonserina por seus méritos. E digo em pró de todos os méritos. Não me sentiria bem se não fizesse nada com relação à sua soberba atuação no incidente de uns meses atrás. Uma fatalidade, mas você, meu garoto...
– O senhor sabe alguma coisa sobre o Prof Silvano, senhor? – perguntou Alvo, guardando a varinha no bolso e colocando a mochila sobre os ombros.
– Trágico, um lamentável fato trágico! – balbuciou o careca e corcunda professor concertando magicamente o boneco-alvo. – Mylor é um homem forte, mas fora covardemente brutalizado. Está em St. Mungus como deve saber. É um caso delicado, mas ele há de superar mais essa. É muito forte, diferentemente de quem vos fala.
O Prof Slughorn aguardava seus alunos do primeiro ano que iriam prestar os exames práticos de Poções, inquieto. Ele tartamudeava sozinho pulando de um pé a outro, observando por cima das cabeleiras dos alunos quais ingredientes eles adicionavam aos seus caldeirões durante o exame. Alvo teve a ligeira sensação de
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