segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Fim da Sociedade da Serpente, pág 5


– Conseguiu, Alvo! – exclamou Rosa, sendo ajudada por Escórpio a levantar. – Venceu Yaxley, sozinho! Ajudou a restaurar a paz no mundo e... Alvo... Alvo!
– Alvo, o que está havendo! – berrou Escórpio correndo para acudi-lo.
Alvo não conseguiu se sustentar. As pernas balbuciaram, a cabeça parecia estourar de tanta dor. Sua visão ficou turva, deixando a miopia de Tiago no chinelo, tudo parecia rodar ao seu redor. Não via Rosa. Não via Escórpio. O peito ardeu em chamas mais do que nunca. Tudo ficou escuro...    

Alvo não tinha a mínima idéia de por quanto tempo ficara desmaiado. Quando finalmente conseguiu abrir os olhos, não estava mais no santuário do Olho entre os Mundos. Não vestia mais suas vestes rasgadas e sujas de suor e sangue. Vestia um roupão de cetim bastante confortável com listras azuladas na vertical. Já era de manhã e o Sol brilhava com bastante intensidade clareando toda a Ala Hospitalar. Sua cabeça já não doía mais. Estava confortavelmente esparramada pelo travesseiro de penas de pavão na quinta cama do lado direito da enfermaria. Aos poucos sua visão fora melhorando. Já podia ver os desenhos da parte de trás da porta da Ala Hospitalar, e a bancada de doces, aparentemente a sua disposição, sua varinha de teixo, umas anotações velhas sobre Feitiços de Inflação e o galeão presenteado por Ambratorix. Já distinguia o contorno de Madame Pomfrey em sua sala folheando algum livro de medicina avançado. Via Sara Aubrey em um canto cochilando em uma poltrona, aparentemente bastante exausta. E vira também um homem. Ele estava sentado aos pés da cama de Alvo. Estava de costas, mas alguma coisa dizia que Alvo conhecia aqueles cabelos, aquelas roupas e aqueles aros de seus óculos. Ele segurava um dos pés de Alvo (o garoto também voltara a sentir seus membros). Segurava com delicadeza, mas também estava apreensivo.  
Alvo tentou falar, mas só pode emitir alguns grunhidos. Felizmente fora o suficiente para chamar a atenção do homem.
– Graças a Deus! Você acordou, Al! Srtª Aubrey, veja, Alvo acordou! Madame Pomfrey, ele acordou! – gritava Harry em êxtase, o rosto completamente tomado por seu sorriso.
– Pelas barbas de Merlim! – exclamou Madame Pomfrey que deixara sua sala em uma velocidade incomum para alguém em sua idade, mas eram poucos os quer a conheciam. – Potter acordou antes do que planejara. Isso é bom! Está reagindo bem aos medicamentos.
– Quer que eu traga mais Vitamina de Titã, madame? – perguntou Sara prontamente eficiente.  
– Por enquanto não, Aubrey. Não queremos que Potter desfaleça novamente, hum. Como se sente, rapaz? – e antes de qualquer resposta, Madame Pomfrey espremeu a

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