– Vamos então! – disse Escórpio puxando Alvo e Rosa para dentro do Salão Principal. A última coisa que Escórpio esperava ouvir do Prof McNaught era um elogio por seu desenho de palitos.
Na semana seguinte a quase briga de Alvo com Rosier, Hagrid convidara a ele, Escórpio e Rosa para tomar um chá em sua cabana. Estava muito frio e Alvo não poupou esforços para vestir-se com o máximo de agasalhos que ele podia colocar sobre suas vestes. O que alegraria muito sua mãe. A tipóia já havia sido retirada de seu braço e os exercícios das aulas e os treinos de quadribol voltaram a todo vapor. Relutantes os jogadores da Sonserina voltaram a treinar sob o comando de Erico que estava muito mais rigoroso com seus comandados depois da vitória sobre a Lufa-Lufa. O vento soprava forte sobre o rosto de Alvo e era muito difícil se comunicar com seus companheiros, pois sempre que se abria a boca uma rajada de vento (que mais parecia uma enxurrada de gelo) penetrava rapidamente por seu corpo gerando fortes dores de garganta.
Já era final de tarde quando Alvo, Escórpio e Rosa se encontraram na Ponte Suspensa para visitarem a cabana de Hagrid. O domingo amanhecera nublado, mas sem previsões de chuva. Mesmo que ainda fossem seis horas o céu já era tomado pelas cores negras da noite e as tochas e candelabros de Hogwarts já estavam acesos a algum tempo.
– Demoraram – disse Alvo aos amigos.
– O Prof Slughorn não queria nos deixar sair – contou Rosa cuspindo os pelos soltos de seu cachecol vermelho e dourado. – Ele estava muito relutante. Disse que era perigoso que nós saíssemos à noite.
– Ai eu pedi para Rosa distraí-lo e fiz com que uma armadura começasse a se debater contra a parede – disse Escórpio com orgulho do feito. – Slughorn nos deixou em paz e, bem... Estamos aqui.
– Brilhante! – exclamou Alvo enquanto os três desciam as escadarias de pedra em direção a cabana do professor e guarda-caça.
Quando os três chegaram à cabana Rosa bateu fortemente na grande porta de madeira. Houve um latido abafado, que Alvo imaginou ser de Rolino (o cão mastim napolitano que Hagrid comprara pouco depois de seu antigo cachorro, Canino, falecer de velhice) e depois o arrastar de uma cadeira seguida por passos pesados.
– Já vai! – gritou Hagrid aparentemente apressado. Quando o gigante abriu a porta seu rosto se iluminou e um sorriso apareceu entre a barba escura do guarda-caça. – Olá, Al, Rosa... e veja, o jovem Malfoy concordou em vir!
– E exatamente por que eu não o faria, professor? – quis saber Escórpio um tanto envergonhado no instante em que os três jovens entravam na cabana.
– Primeiro: não precisa me chamar de professor – disse Hagrid sorrindo para o garoto de cabelos loiros. – Aqui somos apenas amigos. Segundo: eu dei aulas para
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