domingo, 11 de setembro de 2011

O Conto do Bruxo Linguarudo, pág 06


– Vou – Rosa parecia desanimada e decepcionada, porém cedendo à pressão de Tiago, pois sabia que aquela era uma guerra já perdida. – Mas assim você não vai saber nenhum nome ou data que o professor pedir para os exames finais.
– Rosinha, Rosinha... – Tiago sorria de uma maneira maliciosa como se já houvera arquitetado várias maneiras de se sair bem nos exames do professor fantasma. – Não sei se percebeu as anotações dos antigos alunos nas carteiras. A maioria delas está protegida por um Feitiço Anti-Limpeza. Teddy me ensinou todas as manhas ano passado. A maioria das anotações tem a marca dele e dos Malignos...
– Isso é colar! – disse Rosa com convicção. – Hmm, de certa forma, mas é! O que significa que é contra o regulamento de Hogwarts.
– Se eles fossem tão bons já teriam trocado as carteiras – sussurrou Escórpio por trás de As Vinte Histórias mais antigas dos Bruxos.
– Por mais que isso me irrite, – começou Tiago encarando Escórpio, ainda encolhida atrás do livro – tenho de concordar com o Diabrete Loirinho. Seria mais fácil evitar as colas se Crouch, no mínimo, trocasse as carteiras.
– Fantástico! – bufou Rosa bastante desanimada. – Finalmente vocês encontram algo em comum e dedicam isto a falar mal da diretora! Quer mais alguma anotação?
– Não me julgue como um oportunista, Rosinha. Mas se porventura conseguiu resumir a história de Revalvier... Não me lembro de metade das frases ditas por ela.
– Aquele balaço que Cícero Hutchins lhe acertou deve ter provocado algum surto de amnésia – debochou Ralf dando de ombros. – Até eu decorei a história que a Profª Revalvier contou sobre O Lambedor de Sapatos.
– A Profª Revalvier contou uma história para vocês? – perguntou Alvo interessado. – Durante a aula!
– Na verdade, a história foi parte da aula – comentou Ralf aparentemente cansado de ter que explicar isso para todo aluno mais novo que lhe fazia esta pergunta. – Por que a pergunta? A Profª Revalvier ainda não lhes contou nada?
– Não. Ela somente nos explicou detalhadamente, o que nos proporcionou horas de sonolência, a importância dos contos infantis para o enriquecimento da cultura dos bruxos. Mas, creio que na próxima aula ela comesse com algum assunto mais interessante.
Naquele momento, em quanto Tiago e Ralf se distanciavam para uma mesa mais ao norte da biblioteca, onde começaram uma desanimada discussão sobre as melhores maneiras de resolver o questionário solicitado pelo Prof King, e Rosa e Escórpio voltavam a estudar os resquícios das páginas arrancadas do livro que ele encontrara, Alvo se distanciara completamente da biblioteca. Estava muito concentrado em seu novo plano para dar atenção, mas teria que esperar até quarta...
Os dias que se seguiram foram de fortes ventos e muito frio. A temporada de casacões e cachecóis chegara a Grã-Bretanha e a grande maioria dos estudantes e

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