raízes, são a base de muitos dos mais fundamentais elementos da magia. Poções, medicina, fabricação de varinhas e até pratica de certos feitiços, tudo isso depende de um competente e correto cultivo e processamento de plantas mágicas. Como por exemplo... Algum de vocês pode me dizer o nome de uma espécie de vegetal muito raro e capaz de ajudar os bruxos, principalmente os adolescentes, a se livrarem corretamente das acnes?
Foram poucos os alunos que se arriscaram em erguer os braços para responder a pergunta do Prof Longbottom, sua maioria pertencia a Corvinal – a casa daqueles que consideram a educação e a inteligência a base de uma sociedade produtiva. Além destes dois lufalufinos, Inácio Finch-Fletchley e Morgana Hallterman e três grifinórios, Rosa, Agamenon e Lana Longbottom, se comprometeram em responder a pergunta do professor.
Pela primeira vez desde que chegara a Hogwarts Alvo pode prestar atenção na filha mais velha do professor de Herbologia. Alvo e Lana se conheciam a algum tempo – desde que Alvo nascera – eles geralmente se encontravam quando os Potter iam visitar os Longbottom no Caldeirão Furado ou visse versa, porém no Largo Grimmauld. Lana não tinha muito a ver com seu pai, ela herdara somente o mesmo tom de cabelo e o rosto rosado, mas tanto o resto de sua aparência quanto seu caráter era muito semelhante ao de sua mãe, Ana. Lana se mostrara muito amiga de Rosa Weasley, ela não era tão brilhante quanto à amiga, mas era tão estudiosa quanto ela.
– Sr Lestrange, correto? – perguntou Neville dando a palavra a Agamenon.
“Sim”, assentiu o grifinório em um sussurro quase que inaudível.
– Diga-nos, Sr Lestrange, qual é o nome da espécie em questão?
– Bubotúberas, senhor. – respondeu Agamenon.
– Muito bem, dez pontos para a Grifinória. – bradou o professor para a alegria dos grifinórios presentes, principalmente para a de Agamenon que, mesmo sendo perturbado por seus colegas de casa, conquistara os primeiros pontos para sua casa – As bubotúberas são plantas muito raras de se encontrar no mundo da magia. Elas têm um sistema de camuflagem muito complicado de se entender, mesmo contendo um odor não muito agradável. O pus das bubotúberas é muito valioso para a confecção de poções e medicamentos, como eu já disse no combate a acne. Mas vamos guardar o pus das bubotúberas para os alunos do quarto ano.
O Prof Longbottom arriscou uma risada boba, mas que não surgiu muito efeito sobre sua classe.
– Bem, hoje nós não estudaremos sobre as bubotúberas, mas sim sobre as diversas aplicações de um dos recursos vegetais mais humildes e raros do nosso mundo. Um parente distante das bubotúberas. Um vegetal proveniente do clã – se assim posso chamar – das esclofulárias. Alguém arrisca um palpite de onde ela se encontre?
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