domingo, 19 de junho de 2011

O Memorial de Hogwarts, pág 16


parecido com Harry Potter, que bradava uma varinha com orgulho, como se acabara de ganhar uma dura e complicada batalha. Aos pés da estátua de ouro estava uma espécie de bloco de concreto, o qual possuía uma placa de bronze fixada com pequenas pedras preciosas similares a opalas, onde nomes de vários bruxos estavam gravados como uma homenagem. Alvo leu o que estava escrito.
Memorial de Hogwarts
Homenagem aos bruxos e bruxas que morreram durante a busca pela verdadeira paz
Alvo baixou os olhos para os nomes dos bruxos e bruxas mortos durante a Batalha de Hogwarts. Não reconheceu a maioria, somente o do falecido tio Fred – o irmão gêmeo do tio Jorge – o de Remo e Ninfadora Lupin, os pais de Ted Lupin, o nome do ex-diretor de Hogwarts, o qual Alvo herdara o nome, Severo Snape, além dos sobrenomes que Alvo reconhecera dos seus novos colegas, como Creevey.
Porém algo de diferente tomou controle sobre os pensamentos de Alvo. Ele teve uma súbita vontade de tocar na placa de bronze do Memorial de Hogwarts. Sentir os entalhes dos nomes sobre seus dedos. Sentir o frio da placa inanimada, apossar de seu corpo quente para provocar uma sensação até então desconhecida.
Sem ter controle sobre suas atitudes, Alvo agachou-se, ficando no mesmo nível do bloco de concreto, e, quase em um estado de transe, começou a esticar o braço magricelo em direção a placa de bronze. Seu coração começou a bater em um ritmo muito mais acelerado, como se suas glândulas supra-renais disparassem enlouquecidamente litros de adrenalina em seu sangue. Seu estômago se contorceu todo, podendo chegar ao tamanho do punho de Alvo. Depois de tantas sensações diferentes Alvo finalmente tocou na placa.    
                                                                  ... 
Era como se não houvesse mais razão ou emoção. Como se não existisse mais diferenças entre luz e trevas, entre certo ou errado. Tudo estava escuro, mas ao mesmo tempo estava claro. Nenhuma idéia passava pela mente do garoto, mas no mesmo instante todas o perseguiam. Alvo não conseguia enxergar nada a sua frente, exceto uma inocente e fraca luz dourado que brilhava a uma distância muito grande.
Em um último ato desesperado Alvo começou a mexer seus braços e pernas, tentando nadar até a Luz que brilhava fragilmente. Sabia que estava mergulhado em algum tipo de líquido, mas ele não sabia quais eram suas propriedades mágicas, somente sabia que elas existiam, pois ele estava respirando. Com todas as forças que possuía Alvo agitou os pés e as mãos fazendo com que seu corpo começasse a se mover naquele universo vazio em direção a Luz. Alvo não tinha certeza de que aquela Luz o levaria de volta para o terreno de Hogwarts, mas sabia que nada poderia ser pior do que aquele sombrio vácuo. A cada segundo a Luz se dilatava clareando ainda mais outro vazio que Alvo não enxergava, mas que já se mostrava muito melhor do que aquele. Finalmente, depois do que pareceram várias décadas,

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