Aquele resultado era o pior possível para a Sonserina. A casa de Alvo deveria abrir uma boa vantagem para a Grifinória caso haja uma vitória da Corvinal no jogo seguinte e conseqüentemente um empate entre as duas casas. Mas da maneira que o jogo transcorria seria muito difícil de tudo acabar bem. A Sonserina estava nervosa e aceitava com facilidade as provocações e ludíbrios vindos do adversário. Os jogadores, redigidos por Laughalot, pareciam mais preocupados em acertarem o estômago dos artilheiros do que roubarem a goles deles e marcarem o gol. Diferentemente da Grifinória, que levava o jogo como uma grande brincadeira, fazendo firulas e jogadas artísticas dando mais graça ao espetáculo. O que era mal visto pelos concorrentes. A cada jogada, a cada passe vindo da equipe da Grifinória, os jogadores da Sonserina perdiam mais a cabeça. As jogadas eram mal ensaiadas e as finalizações eram tão banais que o goleiro e capitão Kirke mal precisava agitar seus braços.
“GOL! Mais um gol para a Grifinória!” comentou Eduardo Jones quase engolindo o megafone. Pela primeira vez desde que assumira o posto como locutor dos jogos de quadribol, Jones havia conseguido passar mais de dez minutos sem ser advertido por qualquer professor. Naquele jogo, a Profª McGonagall estava distraída olhando para os alunos de sua casa que voavam quase que com perfeição. Volta e meia a diretora da casa Grifinória cochichava ao pé da orelha da Profª Crouch algum comentário malicioso ou implicante, pois a feição da diretora não era muito amigável após os comentários de McGonagall. Expressão muito semelhante a do Prof Slughorn que assistia ao jogo com um aspecto murcho de poucos amigos. “Grifinória agora na frente da Sonserina por quarenta a zero.”
– Tempo! Tempo! – pediu Erico agitando os braços chamando a atenção do Prof Towler, que ao avistar o artilheiro soou o apito, o que irritou a torcida grifinória.
Os jogadores da Sonserina se dirigiram a um canto do campo e se formaram em forma circular, diferente dos da Grifinória que permaneceram no ar, limitados a ouvirem algumas explanações de Léo Kirke.
– Quanto está? O placar, quanto está? – quis saber Alvo após desmontar de sua Thunderstorm.
– Quarenta a zero – informou Stuart, desanimado.
– Precisamos nos reorganizar e focar apenas em nossos objetivos – bradou Erico abrindo os braços e os agitando com energia. – Eles estão apenas nos ludibriando... E confesso que eu mesmo estou aceitando as chacotas... Vamos mudar para a formação “Trasgo e Marreta”. Murdock, Beetlebrick vocês serão as marretas, sabem o que fazer. Deixemos Branstone como o trasgo, ele é o mais veloz. Eu e Demelza nos revezamos como os auxiliadores...
– Vou precisar de alguém para me ajudar na defesa – disse Nico apontando para trás do ombro esquerdo, onde se encontrava as balizas. – Aquela peste do Coote é
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