Junto com ela três garotos e duas garotas de diferentes anos e o restante dos Weasley da Grifinória permaneceram no castelo.
– Luzes Florescentes – disseram Rosa e Tiago em uníssono.
– Mais é claro – riu a Mulher Gorda girando as fechaduras de seu quadro e permitindo a passagem dos garotos. – Violeta me visitará de noite. Ela disse que traria vinho.
A sala comunal da grifinória era uma sala cilíndrica e espaçosa que seguia o compasso das paredes da Torre Oeste. O chão era coberto por um carpete vermelho, combinando com as cortinas da mesma. Poltronas fofas e aconchegantes estavam cuidadosamente arrumadas ao redor de uma lareira um pouco maior do que a da Sonserina. O fogo que lá crepitava, era vermelho vivo, como a chama de uma fênix. Mais para o canto havia duas escadas, que diferente das da sonserina que giravam como caracol, eram retas e levavam ao dormitório feminino e ao masculino.
Quando os três entraram na sala houve um estampido e Monstro se materializou à frente dos três garotos. Uma forma grande e peluda – que Alvo acreditava ser uma almofada – saltou do sofá com um forte miado e se escondeu entre as pernas de Rosa. O gato arranhava o ar ameaçadoramente, tentando afastar-se de Monstro.
– Magia de elfos – disse Tiago inspirando o ar com prazer. Como se Monstro trouxesse consigo o aroma de um perfume exuberante como os da tia Fleur, de Vitória e Dominique. – Nunca me canso disso.
– Esse é o gato de Sabrina – afirmou Rosa colocando o animal peludo cor de fogo no colo. – Peludinho. Ele gosta de mim. Queria ganhar um animal para o ano que vem. Sabe... Você tem Artie; Tiago tem Nobby, Luís tem Frank. Até Fred com aquele rato dele. Fred detesta o Peludinho. Vive ameaçando Sabrina de que vai transformá-lo em pufe para os pés. Mas eu quero um gatinho meu! Quem sabe eu arranjo uma amiga para você. Peludinho?
– Mestre Alvo. Mestre Tiago. Mestra Rosa – interrompeu Monstro com sua voz rouca de velho. – Todos estão presentes e dispostos a arrancarem os embrulhos que Monstro demorou tanto a preparar. Feliz Natal, meus mestres.
Monstro estalou os dedos e o aroma, o ar e a iluminação da sala comunal mudaram. As luzes vindas das velas presas aos candelabros oscilaram. Uma corrente de vento gélida circulou pela sala como se uma barreira de proteção houvesse sido removida da árvore onde estavam os presentes dos três. O aroma mudou de cheiro do eucalipto e brasa que deixava a lareira para o de chocolate quente, perfumes franceses, e plástico novo.
Alvo não perdeu tempo. Abriu caminho entre Tiago e Rosa e mergulhou de cabeça na maioria dos presentes com seu nome. Ele tateava às cegas, procurando algum indício do presente que seu pai dera a entender que comprara. Talvez o cabo polido e imaculado da vassoura nova. Ou a piaçava milimetricamente medida, sem
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